CULTURA ORGANIZACIONAL COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Empresas com uma cultura organizacional bem estruturada estão mais preparadas para enfrentar mudanças

A Cultura Organizacional faz parte das discussões das corporações mundiais desde a década de 60, e no Brasil esse movimento se iniciou nos anos 80, ganhando mais força dentro das corporações nos últimos anos. Porém muitos líderes ainda não têm claro o real significado e muito menos a importância dessa prática para suas instituições, além de confundirem cultura organizacional com clima.

Para Edgar Schein, autor que desmistificou o termo, a cultura organizacional pode ser definida como um padrão de suposições básicas inventadas, descobertas ou desenvolvidas pelas empresas para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna. Estes padrões funcionam com eficácia suficiente para serem considerados válidos e, em seguida, ensinados aos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir esses problemas. Ou seja, a cultura organizacional é um conjunto de valores, princípios, políticas, atitudes e comportamentos.

Essas premissas, percebidas por todos os membros da organização, são consideradas diretrizes para guiar o desenvolvimento do negócio e a atuação dos profissionais dentro da companhia. A cultura influencia diretamente no gerenciamento das instituições e é uma variável importante nas estratégias competitivas.

Empresas com uma cultura organizacional bem estruturada estão mais preparadas para enfrentar mudanças. Um bom exemplo disso foram as companhias atingidas pela crise em 2009, as que apresentavam esse conceito desenvolvido sofreram menos impactos em seus negócios e consequentemente junto a seus funcionários.

Agora, com a recuperação da economia, e o reaquecimento do mercado é hora das empresas começarem a olhar para dentro, focando nas estratégias e no desenvolvimento de processos e missões que auxiliem a alcançar os resultados. A cultura organizacional pode ser a arma essencial na retomada dos negócios, como um diferencial fortíssimo perante o concorrente.

Por Boris Leite, presidente da Axialent Brasil

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