10 LEIS DO MARKETING NAS MÍDIAS SOCIAIS

Por Camila Zanqueta no Pensando Grande

Como trabalhar sua marca nas mídias sociais? Para os pequenos empresários pode parecer um desafio muito grande entrar neste universo e trabalhar com ferramentas tão dinâmicas e novas. Se por um lado tudo parece assustador, por outro a quantidade de informações e cases podem ajudá-lo a montar uma estratégia e começar a vislumbrar sua empresa nas redes sociais.

O guia divulgado no portal Entrepreneur pela especialista Susan Gunelius é um exemplo, ela é presidente da Creative KeySplash Inc.. Para ela, os empreendedores devem aproveitar as redes sociais para criar um buzz em torno de sua marca, para isso é preciso investir em conteúdo de qualidade.

Susan preparou um guia com as 10 leis do marketing em mídias sociais, confira:

1. A Lei de Escutar

O sucesso em mídia social e marketing de conteúdo depende mais de ouvir do que de falar. Leia o conteúdo do seu público alvo e participe de discussões para saber o que é importante para eles. Só então você poderá criar conteúdos e conversas que agreguem valor aos seus clientes e prospects.

2. A Lei do Foco

É se especializar do que ser “pau para toda a obra”. Uma mídia social altamente focada e uma estratégia de marketing de conteúdo destinam-se a construir uma marca forte. Elas terão mais chance de sucesso do que uma estratégia global que tenta ser tudo para todas as pessoas.

3. A Lei da Qualidade

Qualidade triunfa sobre a quantidade. É melhor ter mil contatos on-line que leem, compartilham e falam sobre o seu conteúdo que 10 mil conexões que desaparecem depois de se conectar com você apenas uma vez.

4. A Lei da Paciência

Resultados em mídias sociais e marketing de conteúdo não acontecem da noite para o dia. Embora seja possível fazer ações relâmpago, é muito mais provável que você precisa comprometer-se a longo prazo para alcançar resultados.

5. A Lei da Composição

Se você publicar conteúdo de qualidade e trabalhar para construir a sua audiência online, seus seguidores irão compartilhar seu conteúdo com seus amigos no TwitterFacebook, LinkedIn, seus próprios blogs e muito mais.

Este compartilhamento e discussão sobre seu conteúdo abrem novos pontos de entrada para os motores de busca. Assim seu conteúdo estará acessível a um número cada vez maior de pessoas
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6. A Lei da Influência

Dedique tempo para os influenciadores online em seu mercado, que têm um público de qualidade e podem estar interessados em seus produtos, serviços e negócios. Faça contato com as pessoas e trabalhe para construir relacionamentos com eles.

Estes contatos podem compartilhar seu conteúdo com seus próprios seguidores, o que poderia colocar você e sua empresa na frente de um público novo enorme. Lembre-se: para isso a informação deve ser útil.

7. A Lei do Valor

Se você gastar todo seu tempo nas mídias sociais falando sobre seus produtos e serviços, as pessoas vão parar de ouvir. Você deve adicionar valor à conversa. Se concentrar menos em conversões e muito mais na criação de conteúdo surpreendente e desenvolver relacionamentos com pessoas influentes online.

8. A Lei de Reconhecimento

Você não iria ignorar alguém que o aborda pessoalmente, por isso você não deve ignorá-los online. Construção de relacionamentos é uma das peças mais importantes do sucesso em mídias sociais, por isso sempre reconheça e converse com cada pessoa que chega a você.

9. A Lei de Acessibilidade

Não publique o seu conteúdo e depois desapareça. Esteja disponível ao público. Isso significa que você precisa publicar conteúdo de forma consistente e participar das conversas. Se você não estiver disponível seu público não hesitará em abandoná-lo.

10. A Lei da Reciprocidade

Você não pode esperar que os outros compartilhem o seu conteúdo e falem sobre você se você não fizer o mesmo por eles. Assim, uma parte do tempo que você gasta em mídias sociais deve ser focado em compartilhar e falar sobre o conteúdo publicado por outros.


NEUROMARKETING LANÇA MÃO DE IMAGENS E INTERPRETAÇÃO DO CÉREBRO PARA ENTENDER COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR



Estudo envolvendo consumidores de refrigerantes, e que utilizou exames de imagens cerebrais para aferição de preferências, verificou contradição curiosa: em testes anônimos, os indivíduos apresentaram preferências similares para ambos os refrigerantes, mas a apresentação de uma ou outra marca refletiu nos exames de imagem, denotando preferência maior por um ou outro refrigerante. Essa história dá pistas do grande potencial dos exames funcionais do cérebro para áreas como administração e marketing. O assunto será apresentado e debatido nesta terça, 20, durante a Semana de Neurociências – que acontece até dia 23 nos campi Pampulha e Saúde da UFMG, pelos professores José Edson Lara e Carlos Alberto Gonçalves, e pela doutoranda Caissa Veloso e Sousa, todos da Faculdade de Ciências Econômicas (Face). A pesquisa de Caissa está vinculada a projeto selecionado em edital lançado em parceria da Fiat com a Fapemig.

Segundo os pesquisadores, há pouquíssimos estudos no Brasil relacionados à área chamada de neuromarketing. O objetivo é utilizar resultados de exames como ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletroencefalograma, resposta galvânica da pele e dilatação de pupilas para interpretações em conjunto com conhecimentos do marketing.

“Em pesquisas como a nossa, as pessoas são expostas a estímulos relacionados ao produto. No caso dos automóveis, vamos apresentar conceitos como design, conforto, segurança e desempenho. A identificação de alterações neurofisiológicas relacionadas a cada tipo de estímulo vai ajudar na vinculação com reações ligadas a aspectos como identidade, status, preferências”, explica Caissa Veloso e Sousa.

Gostos revelados

Segundo a pesquisadora, que é economista com mestrado e doutoranda em administração (comportamento do consumidor), o neuromarketing está estreitamente ligado às áreas que compõem as neurociências, como a neurologia e a psiquiatria. “É uma área do conhecimento em construção, e já trabalhamos sobre indícios importantes. Os resultados vão se somar aos dados que temos hoje, originados dos surveys e outros instrumentos de pesquisa”, ela salienta.

Caissa Sousa ressalta que as respostas do consumidor a questionários são influenciadas a muitos fatores, entre culturais e sociais. E a análise de aspectos neurofisiológicos certamente vai gerar novas informações. “As pessoas não conseguem expor integralmente seus gostos, e os conhecimentos das neurociências vão identificar processos que não são visíveis para as ferramentas tradicionais”, afirma a pesquisadora, que tem orientação do professor José Edson Lara, do Departamento de Administração da Face.

A pesquisa para o edital Fiat/Fapemig, que já tem o experimento desenhado, conta com a participação do psiquiatra Érico de Castro e Costa, da Fiocruz, e dos pesquisadores Rodrigo Bressan e Álvaro Machado, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

Métodos renovados

O professor Carlos Alberto Gonçalves, também do Departamento de Administração da Face, considera a neurociência em administração um salto expressivo nos estudos de comportamento decisório, seja no plano interno das empresas ou no plano externo, como é o caso do comportamento do consumidor. Ele ressalta que outras ciências progrediram com o surgimento de novos métodos de investigação e o uso de novas tecnologias.

Gonçalves lembra que o cérebro concentra e interpreta sensações nos planos racional, emocional e intuitivo e, nesse sentido, será um enorme avanço contar com a mensuração das manifestações cerebrais para adicionar aos recursos metodológicos da Administração, como a observação direta ou indireta, métricas quantitativas e qualitativas, análise de narrativas e elementos simbólicos diversos.

"No futuro, será possível também avaliar, com a contribuição dos diversos exames do cérebro, comportamentos ligados a empreendedorismo, inovação e gestão de riscos", acrescenta o professor, que tem atuação concentrada em marketing e estratégia. “A Administração muda os objetos de estudo através dos tempos, mas ainda se vale de métodos velhos, quase todos herdados de outras ciências”, ele completa.

Fonte: UFMG online

QUEM SÃO OS E-CONSUMIDORES

Você compra ou já fez alguma compra pela web? Se sim, considere-se um e-consumidor. Uma nova geração de consumidores que estão mais engajados, atentos e principalmente com um poder de acesso a informação nunca antes visto na história da humanidade.
Os e-consumidores são pessoas que usam a web para ir além da compra. Não são pessoas que simplesmente entram na loja A ou B e compram. Para chegar nesse processo, um longo caminho é traçado, salve algumas exceções daqueles que são fãs de uma determinada loja e se relacionam tão bem com elas que vão direto lá para uma compra, mas essa porcentagem, acredito, ser pequena.
Esses novos consumidores querem mais do que entrar em uma loja e comprar. Querem se relacionar com a marca. Querem ter a oportunidade de pesquisar, comparar preços, vantagens, serviços. Não se baseiam apenas em preço e sim em que loja vai cumprir o que promete. Para isso, pesquisa com amigos e seguidores das redes melhores experiências de compras nas lojas virtuais.
Sim, por mais que algumas empresas tenham uma miopia sobre marketing digital, as pessoas falam, comentam e conversam sobre marcas na web. 23% das pessoas comentam de marcas na web, sendo que 34% postam opiniões em suas redes. As marcas não devem apenas monitorar a marca e sim agir! As estratégias de ação devem começar com o entendimento do que está acontecendo com a marca nas redes a partir do que os e-consumidores falam das marcas via Twitter, blogs, fóruns, Facebook, Orkut, Sonico entre outras ferramentas.
Internet é uma ferramenta de democratização da informação e ninguém melhor do que esses e-consumidores sabem disso. Usam a web como fonte para reclamar, elogiar, conversar e principalmente se relacionar. Internet é uma ferramenta, também, de relacionamento. Se não fosse, 87% dos internautas não estariam nas Redes Sociais.
Querem tudo bem claro ou optam pela concorrência. Querem saber o quanto tempo um produto vai demorar para entregar em sua casa. Não querem ser enganados e não se importam de esperar uns dias a mais pelo produto, desde que o prazo esteja bem claro no site e que esse seja cumprido; mesmo que vivemos um mundo digital onde tudo é em tempo real, a ansiedade é controlada pela clareza.
Aprofundando um pouco mais sobre o perfil de quem compra, vivemos em um país classe C, por isso, não era difícil imaginar que essa classe dominaria em pouco tempo a web assim como domina as vendas físicas. Até 2007 a web tinha amplo domínio de classe AB. Veio o fenômeno Lan Houses somado a redução de impostos onde se compra um excelente computador por 700 reais em 15, 20 vezes sem juros. Banda larga com preços especiais, crescimento do webmobile e pronto, a classe C que já é 53% da população brasileira também representa 53% das pessoas que mais compram na web, a classe DE representa 10% e a AB 37%, perdendo espaço exatamente para a Classe C.
Cerca de 76% das pessoas compram com cartão de crédito na web. Em 2º plano vem o boleto bancário, o que mostra a importância de abrir todos os tipos de pagamento no site para não perder venda.
Não está mais tão fácil vender para as pessoas, principalmente pela web. Aqui, nesse ambiente elas sabem tudo. O que não sabe, perguntam. Sua marca tem as respostas?



TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO DE CONSUMO

O filme 'We All Want to Be Young' é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos. A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.

Este filme possui licença aberta pelo Creative Commons.

Roteiro e direção: Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues.

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