WEB 2.0 E AS NOVAS TENDÊNCIAS

Web 2.0. Você sabe o que é?

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O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, uma tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas. É só se cadastrar e colaborar com as informações dentro do site.
Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros.
Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de “a segunda geração”. Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
Consideremos sites como o Orkut, Facebook, Youtube, Twitter. Eles são colaborativos, ou seja, quem faz o conteúdo são os usuários. Quando você faz um comentário no Twitter, adiciona um vídeo no Youtube, está ajudando a criar conteúdo para os sites, e esse conteúdo fica disponível para outros usuários, espalhados mundo afora. Uma pessoa do Japão neste momento pode estar lendo seu comentário no Twitter. Um garoto da Espanha, vendo seu vídeo engraçado das férias no Youtube. Isso é colaboração, isso é Web 2.0.
Os blogs são outros exemplos muito disseminados da Web 2.0. Neles, é possível ao autor, expressar sentimentos, ensinar, fazer uma crítica sobre determinado assunto ou simplesmente falar como foi o seu dia. E essas atitudes estão se tornando cada vez mais comuns. É só ver a quantidade de blogs que existem sobre os mais diversos assuntos. Você, neste momento, está lendo essa notícia em um blog.
Existem, também seguindo a tendência da Web 2.0, muitas rádios on-line, como o Last.Fm e o Grooveshark, que disponibilizam centenas de milhares de músicas, desde cantores famosos a conjuntos de menor destaque, mas que estão fazendo uma “carreira” pela internet, divulgando seu trabalho, suas composições, e milhões de pessoas as escutam todos os dias. Além de rádio on-line, estes sitem contam com outros recursos, como a rede social do Last.Fm, semelhante ao Orkut.
Enfim, existe uma infinidade de sites que exemplificam o que é a Web 2.0, com seus recursos dinâmicos e inteligentes, muito mais interativos do que eram os sites a 5, 10 anos atrás.
Web 2.0 sem palavras


Este vídeo consegue demonstrar o que é a Web 2.0 sem palavras. É muito criativo e educacional.




Alguns exemplos de aplicações para Web 2.0:
AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de “JavaScript e XML assíncrono”) uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda
RSS: Abreviação de “really simple syndication” [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias “pull” --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias “push” --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como “assinando um feed”). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo
Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como “folksonomy”, já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.
Partindo da premissa de que o ser humano necessita constantemente renovar os seus conceitos, está surgindo uma nova forma de interatividade entre usuário e internet: A Web Semântica (ou Inteligente). A construção de uma internet mais inteligente caminha devagar, mas pode provocar uma revolução. A necessidade de tornar as coisas mais fácies e com a ajuda de novas tecnologias isto é possível. Agilizar processos é a principal atividade que a “informática” deve realizar, e a web semântica tem uma utilidade grande para realizar tal feito. Mas, o que é Web Semântica? Qual tecnologia está por trás disso? Quais as vantagens e desvantagens para os usuários?

O que é Web Semântica?

A Web Semântica é nada mais nada menos, que uma web com toda sua informação organizada de forma que não somente seres humanos possam entendê-la, mas principalmente máquinas. Disse principalmente máquinas, porque elas nos ajudarão, de fato, em tarefas que hoje, invariavelmente temos que fazer manualmente.

Imagine a situação abaixo:

Você precisa fazer uma viagem às pressas para Londres, então você pede ao computador encontrar uma companhia aérea que siga as seguintes restrições: que tenha um vôo para a manhã seguinte na classe econômica e seja a companhia com o preço mais barato.

O computador, em poucos momentos lhe fornece o resultado da busca com a companhia que melhor se encaixa nas medidas impostas. Depois disso, você apenas tem o trabalho de reservar seu lugar. A Web Semântica é uma evolução da nossa web atual.

Com as informações devidamente organizadas, fica fácil de criar sistemas e robôs de busca mais inteligentes e ágeis.  A nossa web de hoje, é uma web que apenas humanos entendem as informações disponíveis. Com a Web Semântica, as máquinas compreenderão essas informações e assim, poderão nos auxiliar em tarefas corriqueiras, que antes eram feitas manualmente.

Atualmente é extremamente complexo fazer um sistema que leia e entenda de maneira sensata qualquer informação que a web provê. Isto se dá ao fato de que hoje as páginas de internet não estão sendo criadas de forma semântica, o que torna a busca por informações mais complexa por parte dos robôs de busca.

A Web Semântica incorpora significado às informações da web. Isso proporciona um ambiente onde máquinas e usuários trabalhem em conjunto. Tendo cada tipo de informação devidamente identificada, fica fácil para os sistemas encontrarem informações mais precisas sobre um determinado assunto.

Então, o ambiente de que estamos falando, terá informações devidamente identificáveis, que sistemas personalizados possam manipular, compartilhar e reusar de forma prática, as informações providas pela Web.

Tente imaginar como o Google seria mais preciso em suas buscas se toda a informação da web estivesse organizada de uma maneira sensata.

Ou o que os calendários como do Yahoo! poderiam fazer se você agendasse uma viagem: 2 dias antes – ou no momento que desejar – ele te avisaria que as passagens da companhia aérea que você usa freqüentemente já foram compradas e sua reserva já foi efetuada no hotel que você costuma ficar quando visita aquele determinado local. No momento é sensato pensar desta forma, mas se for realizado isto será possível e lhe poupará um grande trabalho de realizar todas estas tarefas.

A web semântica tem sido tratada como a web 3.0 por muitos. Porém esta idéia de ser mais fácil de encontrar todas as informações especificas e relevantes já vem de muito tempo, seu criador Tim Berners-Lee (foto) já havia pensado neste formato. O que na época da criação da internet– em fevereiro de 1955 – era inviável, afinal não havia a tecnologia disponível que hoje há. As páginas que iniciaram a internet eram apenas documentos de textos em formato estático.


Fontes: Us Star e Oficina da Net
1 Response
  1. INVENTAÇÃO Says:

    Oi Renata,
    Mineira que nem que eu!!!
    Gostei imenso do teu blog. SUCESSO garantido.
    A temática WEB 3.0 é de minha preferência também. Isto por muitas razões.
    Você saberá delas em:
    http://www.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=1283
    Poste um comentário, crítica, sugestão, observação, apreciação... um não, quantos desejar.
    Parabens
    Eduardo Lopes

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