...é um conjunto de atributos que fazem a empresa ser diferente de todas as outras, ou seja, é a combinação de características que, juntas, tornam uma empresa única.
Bom, se o blog trata de identidade corporativa, essa tão maltratada, caluniada e incompreendida expressão, vamos começar pelo que ela não é.
Identidade corporativa NÃO É (nem forçando a amizade):
- o desenho que representa a sua empresa e suas diversas aplicações
- sinônimo de identidade visual
- o nome da empresa (mesmo que seja escrito em letras bacanas)
- a declaração de missão, visão e valores
- aquela brochura intitulada Planejamento Estratégico
- aquela brochura intitulada Identidade Corporativa
- a imagem corporativa
- o que o presidente gostaria que a empresa fosse
- o que o presidente acha que a empresa é
- o que o pessoal do marketing gostaria que a empresa fosse
- o que o pessoal do marketing acha que a empresa é
- o que o pessoal do marketing acha que os clientes gostariam que a empresa fosse
- o que de fato os clientes gostariam que a empresa fosse
- o que os clientes acham que a empresa é.
Êpa, mas se identidade não é nada disso, então o que é?
Bom, a maioria das pessoas tem seu primeiro contato com essa expressão quando quer escrever o nome da empresa de um jeito diferenciado (quem sabe com um símbolo para acompanhar) e contrata um designer. Se o designer for muito bom, ele vai conseguir traduzir a identidade da empresa, mas ele não tem o poder de projetar, mudar, criar, transformar ou mesmo redesenhar a identidade corporativa, por mais competente que seja. Sabe por quê?
É que a identidade não é uma coisa física, que possa ser tocada, cheirada, degustada ou manipulada.
A identidade é um conjunto de atributos que fazem a empresa ser diferente de todas as outras, ou seja, é a combinação de características que, juntas, tornam uma empresa única (se ela é ousada, se é predominantemente racional, se costuma ser séria, bem-humorada ou preocupada com questões éticas; se valoriza o mérito ou prefere tratar a todos com igualdade são exemplos de atributos da identidade).
Enfim, essas são características subjetivas, mas constituem justamente o DNA da empresa. São o que a fazem tão especial.
A grande responsabilidade é justamente traduzir isso no design, no planejamento estratégico, no desenvolvimento de novos produtos, na prática de gestão de pessoas e todas as demais ações e comunicações da empresa e, mais do que tudo, manter a coerência.
A gente ainda vai conversar muito sobre as implicações dessa tarefa, sobre como é constituída essa tal de identidade, como é que se descobre o DNA de uma empresa, se ele munda ao longo dos anos ou não, o que acontece quando duas empresas juntam os trapinhos (ou, no caso, as ações), o que o design e o marketing têm a ver com essa encrenca e mais, um monte de exemplos de empresas que são bem resolvidas e outras que precisam muito de um divã...
Bem-vindos ao Maravilhoso Mundo da Identidade Corporativa!
Por Lígia Fascioni
Fonte: Amanha
Bom, se o blog trata de identidade corporativa, essa tão maltratada, caluniada e incompreendida expressão, vamos começar pelo que ela não é.
Identidade corporativa NÃO É (nem forçando a amizade):
- o desenho que representa a sua empresa e suas diversas aplicações
- sinônimo de identidade visual
- o nome da empresa (mesmo que seja escrito em letras bacanas)
- a declaração de missão, visão e valores
- aquela brochura intitulada Planejamento Estratégico
- aquela brochura intitulada Identidade Corporativa
- a imagem corporativa
- o que o presidente gostaria que a empresa fosse
- o que o presidente acha que a empresa é
- o que o pessoal do marketing gostaria que a empresa fosse
- o que o pessoal do marketing acha que a empresa é
- o que o pessoal do marketing acha que os clientes gostariam que a empresa fosse
- o que de fato os clientes gostariam que a empresa fosse
- o que os clientes acham que a empresa é.
Êpa, mas se identidade não é nada disso, então o que é?
Bom, a maioria das pessoas tem seu primeiro contato com essa expressão quando quer escrever o nome da empresa de um jeito diferenciado (quem sabe com um símbolo para acompanhar) e contrata um designer. Se o designer for muito bom, ele vai conseguir traduzir a identidade da empresa, mas ele não tem o poder de projetar, mudar, criar, transformar ou mesmo redesenhar a identidade corporativa, por mais competente que seja. Sabe por quê?
É que a identidade não é uma coisa física, que possa ser tocada, cheirada, degustada ou manipulada.
A identidade é um conjunto de atributos que fazem a empresa ser diferente de todas as outras, ou seja, é a combinação de características que, juntas, tornam uma empresa única (se ela é ousada, se é predominantemente racional, se costuma ser séria, bem-humorada ou preocupada com questões éticas; se valoriza o mérito ou prefere tratar a todos com igualdade são exemplos de atributos da identidade).
Enfim, essas são características subjetivas, mas constituem justamente o DNA da empresa. São o que a fazem tão especial.
A grande responsabilidade é justamente traduzir isso no design, no planejamento estratégico, no desenvolvimento de novos produtos, na prática de gestão de pessoas e todas as demais ações e comunicações da empresa e, mais do que tudo, manter a coerência.
A gente ainda vai conversar muito sobre as implicações dessa tarefa, sobre como é constituída essa tal de identidade, como é que se descobre o DNA de uma empresa, se ele munda ao longo dos anos ou não, o que acontece quando duas empresas juntam os trapinhos (ou, no caso, as ações), o que o design e o marketing têm a ver com essa encrenca e mais, um monte de exemplos de empresas que são bem resolvidas e outras que precisam muito de um divã...
Bem-vindos ao Maravilhoso Mundo da Identidade Corporativa!
Por Lígia Fascioni
Fonte: Amanha
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