ENDOBRANDING: CHEGOU A HORA DA EMPRESA SE CONHECER

Por muitos anos o termo ”marca” foi utilizado como sinônimo da representação gráfica, da identidade visual da empresa. Muitos profissionais acreditavam que o trabalho com marcas envolvia  a criação de uma nova “logo”, com cores e fontes marcantes, que pudessem se destacar no mercado.

O grande erro é justamente começar o processo a partir do meio. Não é possível desconsiderar que todas  as organizações possuem, assim como os humanos, uma identidade própria, que as diferencia das demais (não pelo uso de um símbolo apenas, mas pelos atributos que a empresa possui).
Os símbolos serão um reforço daquilo que se descobriu na essência da empresa, mas, para isso, é preciso entender de branding, que é uma filosofia de gestão ligada diretamente à estratégia empresarial.
O branding vai tratar de todo o processo de gestão da marca, que tem início na identidade, passa por várias etapas, inclusive a identidade visual, e culmina na reputação da empresa. É lógico que todo esse caminho não é tão simples assim.
Para iniciar a gestão da marca,  a empresa buscará entender o que ela efetivamente é (a que chamamos de identidade), não apenas do ponto de vista dos donos e da direção, mas a partir da opinião de todos os níveis hierárquicos da empresa.

Ao passo em que se busca descobrir a identidade, inicia-se um processo (interno e externo à empresa) de investigação a respeito  da natureza da organização, dos seus hábitos, costumes, crenças e cultura. A empresa começa a se conhecer por dentro e descobrir os impactos que as suas ações geram (e sofrem) nos ambientes interno e externo.

Com essa gama de informações é possível definir as diretrizes organizacionais (negócio estratégico, missão, visão, valores) com base na participação e interação com os stakeholders (grupos de interesse). Essa não é uma tarefa apenas da alta direção, mas deve-se buscar representatividade de opiniões da empresa inteira.

Para que o processo de branding tenha sequência é preciso promover o alinhamento interno, educando as pessoas de dentro da corporação para esses novos rumos, valores, objetivos e posturas que estão nascendo, além, é claro, de promover o posicionamento interno (qual a ideia central que deve permanecer na mente das pessoas).

A esse processo todo chamamos Endobranding. Ele dará a possibilidade para que os demais profissionais da organização (marketing, designers, engenheiros) trabalhem, aí sim, a criação (ou redesenho) da identidade visual, o posicionamento e a arquitetura de marcas, o portfólio de produtos, as comunicações, dentre uma série de outras vertentes, buscando criar significado da marca para os seus consumidores.
O conceito de branding abarca todas essas etapas (dentro, endobranding e fora da empresa), integrando os diversos setores (RH, TI, Comunicações, Marketing, Produção, etc) como o objetivo de criar a coerência da empresa, algo que nasceu lá dentro, na essência da organização, mas que deve ser refletido em todas as direções.
Por Flávio Tófanni
Flávio Tófani coordena os cursos de pós-graduação em Gestão de Marcas e em Comunicação Interna na PUC-MG. É palestrante e consultor de empresas. www.flaviotofani.com.br

Fonte: Espaço.com 

SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA O E-COMMERCE?

As empresas estão realmente preparadas para as vendas online?


Lojas virtuais, sites de compra coletiva e comunidades de vendas online. O e-commerce brasileiro cresce, consideravelmente, a cada ano. Em 2010, o faturamento do mercado virtual foi de 14,8 bilhões de reais – valor 40% maior que o do ano anterior. Com um aumento estimado em 30% até o final de 2011, a previsão é de que o mercado cresça em 178% até 2016. Mas, com tanta expectativa e crescimento visível, será que as empresas estão preparadas para atender à demanda do mercado online?

Segundo o PROCON-SP, entre novembro de 2010 e janeiro de 2011 houve um aumento de 79% nas reclamações de serviços na internet e entregas de produtos, se comparado ao mesmo período de anos anteriores. A instituição, que desde outubro de 2010 mantém um canal online para reclamações, registrou um aumento de 32% nas queixas quanto às vendas na web.


Pesquisa mostra falhas na informação


Recentemente, a Avantare, em parceria com a Loop 11, promoveu um benchmarking com quatro sites de segmentos diferentes para avaliar o atendimento das lojas online. O  objetivo era verificar a facilidade em encontrar informações sobre políticas de trocas e devoluções.

A pesquisa constatou que 61% dos usuários encontraram o conteúdo correto, enquanto 28% indicaram um conteúdo errado e 12% desistiram de procurar. Até chegar à informação certa, os participantes  passaram, em média, por três páginas diferentes e demoraram, aproximadamente, dois minutos e meio.

O estudo registrou ainda que a página de atendimento foi a primeira área visitada pela  maioria dos participantes para encontrar o conteúdo de trocas e devoluções, já que é  considerada a área onde o usuário espera encontrar a solução e respostas a todas as suas dúvidas em um site. Em contra partida, foi identificado que a ferramenta de busca dos sites não é a primeira opção quando há dificuldade em encontrar alguma informação. Durante as pesquisas, os participantes procuraram o conteúdo por todo o site e, muitas vezes, não utilizaram o recurso da busca.

É importante destacar também o tempo médio de navegação nos portais. Problemas com o carregamento das páginas acarretaram em resultados negativos, como a desistência dos usuários.


Navegação intuitiva


Criar páginas com uma navegação inteligente, leves (cuidados com flash e scripts) e com conteúdo objetivo são algumas soluções que podem tornar a experiência do usuário mais rica. Outra boa prática, é a construção de um canal de dúvidas interativo, que facilite o auto atendimento dos clientes.

Mais do que isso, fica clara a necessidade de uma arquitetura bem resolvida e intuitiva. Até porque na internet não há um vendedor para conduzir o consumidor dentro da loja.


GERAÇÃO T: INDIVÍDUOS QUE SABEM DE TUDO, MAS NÃO AVALIAM NADA


Entre os indivíduos que fazem parte das famosas gerações X e Y, foi identificado um comportamento que classifica uma parcela deles em uma nova modalidade, a Geração T.

Apesar de não limitar a uma faixa de idade, a geração T é formada principalmente por jovens que sabem de absolutamente tudo que está acontecendo no mundo, mas não são capazes de analisar, comparar ou emitir qualquer opinião a respeito de nenhum assunto.


O “Tê” vem justamente da palavra testemunha, já que tais indivíduos não passam de meros espectadores dos fatos. De acordo com o profissional de comunicação e ex-executivo de marketing Luciano Pires, esse grupo “sabe de tudo, mas não sabe o porquê das coisas”.


Comportamento
 
Entre suas principais características, é possível dizer que o que eles mais sabem fazer é contar para os outros o que viram. Segundo Pires, observa-se que esse público, ao participar de eventos ou ao ter contato com as informações, é capaz apenas de reproduzir o que lê ou ouve, sem formar opinião sobre nada.

Pires tenta explicar esse comportamento recorrendo à tecnologia. Segundo ele, as facilidades que a tecnologia proporciona, como o rápido acesso às informações e a simplicidade em se conectar com as pessoas, faz com que os jovens se esqueçam do conteúdo, se entregando "de corpo e alma" ao processo.


“É como um estudante de propaganda que, fascinado pelo design do anúncio, acaba deixando de lado os atributos de venda do produto. Ou um diretor de cinema que, da mesma forma, fascinado pelos efeitos especiais, deixa de lado a riqueza do roteiro e das ideias”, explica ele. Essa lógica nada mais é do que o tradicional conflito entre forma e conteúdo.


Geração T no trabalho
 
Mas, se foi identificada uma geração que está mais interessada em reproduzir e se conectar do que avaliar e criticar, seria interessante também entender como esse comportamento pode afetar a construção de suas carreiras.

Os jovens da geração T, no ambiente de trabalho, são aqueles que fazem o que são mandados fazer, que vão para onde são mandados ir e que o máximo que conseguem é criticar, seja o chefe, a empresa ou a vida.

No seu comportamento não se observa um espírito crítico, capaz de melhorar os processos. É exatamente neste ponto que sua carreira não vai para frente, já que as empresas estão em busca justamente de profissionais que tenham capacidade de julgamento e que saibam tomar decisões. “A geração T julga e decide pela cabeça dos outros”, salienta Pires.

É importante ressaltar que o principal problema dessa geração não está relacionado com sua eficiência operacional, mas sim com sua atitude, uma atitude tão superficial frente ao que acontece no mundo que atrofia sua capacidade de julgar, criticar e analisar.
Fonte: FBDE | NEXION

TELÃO MULTI-TOQUES COM 4 METROS DE LARGURA?

Telão multi-touch NEC (Foto: Reprodução)Telão multi-touch NEC (Foto: Reprodução)


Se você acha que aquele computador All-in-One que acabou de ver nas lojas com tela de toque é o que há de maior quando você resolve colocar mais de um dedo na tela, está enganado. A empresa NEC aproveitou a feira Digital Signage Japan 2011, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de junho lá no país do sol nascente, para mostrar seu projeto de oito monitores de 46 polegadas alinhados e compatíveis com a tecnologia de toque que aceita mais de um dedo ao mesmo tempo.

Com o nome de Multi-Touch Wall, toda esta maravilha tecnológica que está pronta para receber os dedos mais nervosos, é controlada por um único computador equipado com o Windows Embedded Standard 7. Todos os monitores são de LCD e tem as bordas praticamente inexistentes, para que você não perca a imagem do que está arrastando com os dedos pela imensa tela. Cada monitor tem resolução nativa de 1366 x 768 pixels, o que dá um total de 5464 x 1536 pixels somados de todos os monitores e uma tela de 4,1 metros de largura por 1,15 metros de altura.

Para justamente evitar que você perca o controle do que está arrastando com os dedos, há uma lâmina de vidro convencional que deixa toda a superfície perfeitamente uniforme e os dedos são reconhecidos por sensores infravermelho, mas apenas reconhecem dois dedos ao mesmo tempo, o que pode ser nada útil para uma tela tão grande.

As utilidades desta tela podem ser as mais criativas possíveis, como em publicidade de algum jogo ou quando alguém quer mostrar de modo mais realista um projeto no meio da rua, imaginem!


Fonte: Techtudo

PALESTRA CRIATIVIDADE E GESTÃO DE NEGÓCIOS CRIATIVOS

SEO NO E-COMMERCE

Na edição deste mês da Revista Wide, o consultor e instrutor, Alberto Valle, deu uma entrevista sobre a importância do trabalho de otimização de sites para ferramentas de busca – SEO, no e-commerce.

Wide -  Qual a importância do Search Engine Optimization para os sites de e-commerce?
Alberto – As técnicas e o trabalho de SEO nunca estiveram tão em evidência dentro do cenário do marketing de busca. Ser encontrado através dos resultados espontâneos em uma pesquisa passou a ser um diferencial tão grande que traçar uma estratégia de marketing digital sem ter a otimização para sites de busca como primeira etapa a ser abordada é simplesmente impensável. A disputa está tão acirrada que até mesmo grandes empresas tem se precipitado em busca de bons posicionamentos e por empregarem técnicas erradas ou antiéticas foram até mesmo penalizadas como o caso mais recente da JC Penney.
No caso do e-commerce, essa disputa está ainda maior já que o crescimento do comércio eletrônico em todo mundo e principalmente no Brasil, vem trazendo cada vez mais participantes para o jogo e é inevitável que cada posição nas páginas de resposta represente muito mais esforço das equipes de marketing de busca. Pensar em um e-commerce sem uma preocupação prioritária em termos de posicionamento nas ferramentas de busca dentro da estratégia de marketing digital é a mesma coisa que imaginar que as pessoas irão adivinhar que a sua loja virtual exista.

Wide – Quando uma loja virtual pode ser considerada totalmente otimizada? Em quais setores da estrutura de um e-commerce as estratégias de SEO devem ser aplicadas?
Alberto – Em termos de SEO um trabalho nunca está acabado, ele no máximo está pronto. O processo deotimização é uma coisa dinâmica e competitiva e por isso você deve estar sempre monitorando resultados e fazendo correções de rumo. Uma posição nas páginas de respostas dos buscadores não é sua, ela está com você. Todo o mercado está procurando colocar suas páginas nas melhores posições possíveis, e como só existem 10 posições na primeira página, dá para ter uma ideia da competição que isso envolve.
Em termos de estrutura, a plataforma de e-commerce deve ser planejada para isso, desde a arquitetura do sistema até a criação de departamentos na loja. A linkagem interna das páginas conta muito em termos de SEOprincipalmente no que diz respeito às relações de textos âncora com as páginas de destino. Nas páginas de descrição de produtos também é preciso ter um bom planejamento, e de preferência criar um roteiro de descrição que satisfaça às exigências do processo de indexação.

Wide – As técnicas de SEO utilizadas para posicionar bem os sites de lojas virtuais são muito diferentes das técnicas aplicadas aos sites convencionais?
Alberto – Não, basicamente são as mesmas. O que diferencia uma rotina da outra é a possibilidade que a ferramenta de e-commerce lhe proporciona. Se você tem uma plataforma de e-commerce que oferece todas as ferramentas necessárias para um bom trabalho de SEO a tarefa fica bem mais fácil. A plataforma Magento foi uma das primeiras a pensar no SEO para o e-commerce de forma mais técnica e acredito que isso pesou muito para que ela se transformasse em uma das mais populares do mercado no segmento de open source.
As outras plataformas seguiram o mesmo caminho e praticamente todas elas trabalham com URLs amigáveis, título e descrição específicos por página de produto e outros recursos indispensáveis para um bom trabalho de SEO. O único problema que eu vejo na otimização de um e-commerce é que para acompanhar a linha editorial de descrição dos produtos nas páginas de detalhes, às vezes fica mais difícil utilizar algumas técnicas com maior liberdade, o que não acontece por exemplo, quando você está otimizando um post em um blog.
Leia a íntegra da entrevista sobre a aplicação de técnicas de SEO no e-commerce na edição deste mês da Revista Wide


GESTÃO DA EMBALAGEM COMO FATOR COMPETITIVO DO PAÍS

O setor de embalagem no Brasil dobrou de tamanho nos últimos cinco anos. Uma performance impressionante que demonstra que nossa sociedade de consumo esta crescendo num ritmo bastante acentuado.

Ao analisarmos os números da indústria, entretanto, notamos que a produção física não dobrou, e, sabendo que não houve aumento de preços acima da média geral do mercado, podemos concluir que houve  na verdade um aumento do valor agregado às embalagens produzidas, ou seja. Estamos produzindo embalagens mais caras e, melhores.

Ao contrário do discurso dominante que aponta a pobreza como o principal “drive” da sociedade brasileira, no caso da embalagem não é isso que está conduzindo a dinâmica de crescimento do setor.

A embalagem na verdade é um meio, não um fim em si mesmo. Ela faz parte do produto e existe para atender as necessidades e anseios da sociedade, evoluindo com ela ao longo do tempo.

O setor de Embalagem é um daqueles em que o Brasil não esta atrasado. Não somos líderes no desenvolvimento tecnológico do setor, mas estamos atualizados com a tecnologia vigente e somos hoje um pais exportador de embalagens (vazias).

O consumidor brasileiro faz com que as empresas tenham que oferecer embalagens melhores. É ele que escolhe os produtos com embalagens de melhor qualidade, as mais expressivas e com melhor design. É por isso que os produtos líderes na maioria das categorias do mercado são os que têm as melhores embalagens. Isso não é coincidência, é assim que o mercado funciona.

A preferência do consumidor por embalagens melhores é constantemente comprovada por pesquisas realizadas pelas empresas que se preocupam com este importante componente de seus produtos. Pesquisa do Comitê  de estudos estratégicos da ABRE revelou que o consumidor deseja ser tratado pela industria como um consumidor do “primeiro mundo” quando o assunto é embalagem. Os supermercadistas ouvidos em pesquisa deste mesmo comitê afirmaram que “embalagem é tudo”.

A conclusão destes estudos aponta a embalagem como um item cada vez mais relevante no processo de escolha dos produtos e um fator decisivo no novo cenário competitivo. É por isso que o design de embalagem no Brasil vem evoluído a passos largos.

A demanda por este tipo de serviço especializado não para de crescer, pois conforme a sociedade evolui, ela exige embalagens cada vez melhores. O consumo médio per capita no mundo é de US$ 80 dólares enquanto que no Japão, pais que tem uma cultura de embalagem muito sofisticada,  este número se aproxima dos US$ 450.

O consumo per capita de embalagem no Brasil é de US$76 o que indica que ainda estamos abaixo da média mundial e temos muito espaço para avançar.

Se observarmos que as exportações brasileiras vêm batendo recordes, é fácil saber que para competir no mercado internacional e continuar conquistando espaço o Brasil  vai precisar cada vez mais de boas embalagens, com design de qualidade que valorize nossos produtos e melhore sua competitividade.

É por isso que precisamos de profissionais qualificados nesta área. Precisamos de mais cursos e melhores escolas. Só assim o Brasil vai estar preparado para os novos desafios do setor. Pensando nisso e trabalhando sempre pelo desenvolvimento da embalagem, a ABRE criou um Comitê de educação que vem trabalhando com as universidades para que mais cursos sejam oferecidos e para que o nível de qualidade dos cursos existentes seja elevado. Todos sabemos que a educação é o caminho e não pode ser diferente neste setor. Vem aí uma nova geração de profissionais que vão fazer da embalagem brasileira mais um fator competitivo do nosso pais.

Fabio Mestriner
Professor Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM
Coordenador do Curso Comitê de estudos Estratégicos da ABRE
Autor dos livros Design de Embalagem Curso Avançado e
Gestão Estratégica de Embalagem

Fonte: ESPM
abcs