O QUE A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE TABLETS MUDA PARA O MARKETING DIGITAL?

Independente da posição, tamanho, forma, o conteúdo deve se adequar.

O ano de 2010 com certeza foi um ano muito importante para os dispositivos móveis em todo mundo. 2011 não poderia fugir desta carga deixada pelo ano anterior e já começou o ano com diversos tablets sendo apresentados na CES 2011. Todos estes novos tablets prontos para chegarem ao mercado vão fazer com que seja cada vez mais fácil qualquer um ter acesso a essa nova tecnologia, que muitos acreditam que vai substituir totalmente os netbooks.

Mas quando lidamos com o marketing digital devemos sempre estar preparados para os próximos passos do mercado. Em 2011 podemos incluir os tablets (e smartphones também) dentro destes próximos passos do mercado.

Conteúdo tem que se adequar. Ipad, Tablet da Apple

Mas com o crescimento dos tablets, o que muda para as empresas?


Por ser mais um tipo de dispositivo móvel, podemos dizer que muitas das mudanças são semelhantes ao o que os smartphones já vêm fazendo, entre elas podemos citar: Consumidor conectado em qualquer lugar; Exploração da Geolocalização; Importância no desenvolvimento de websites prontos para qualquer plataforma.

Nesse sentido há pouca diferença em relação ao smartphone, acredito que as duas principais questões que as empresas devem saber explorar é o formato diferenciado e o uso por diversos públicos.

Quando falamos em formato diferenciado para tablets eu me refiro a saber utilizar a tela da melhor forma possível, já que é menor que um monitor convencional e maior do que um smartphone. Fazer um site ou aplicativo que consiga se adequar bem aos tablets, netbooks, smartphones e desktops vai ser obrigação das grandes empresas.

Uma das grandes revoluções do tablets como o Ipad é o fato de ele ser bem aceito por diversos públicos, independente de idade, classe econômica ou que for, todos querem tablets. Este público diferenciado traz necessidades diferenciadas. Você pode usar tablets para crianças desenharem, adolescente estudarem, adultos construir planilhas, médicos para fazer consultas, arquitetos para fazerem projetos, enfim, existe uma utilidade em todo lugar que ele possa ir.

O mercado esta se preparando para revolucionar com os tablets, 2011 vai ser o ano em que vai crescer, mas será apenas no fim dele ou próximo ano em que vamos ver os tablets chegando as mais diversas classes econômicas, assim como vimos os notebooks chegarem aos últimos anos.

Fonte: Midiatismo

CONTEÚDO: A SUA MARCA TEM?

Conteúdo de marca cria identificação, proximidade, relacionamento e envolvimento com o consumidor

Já não é novidade que as marcas viraram mídia. Muitas delas, no entanto, ainda não se tocaram. Apesar de o Brasil ser um dos poucos países no mundo em que a mídia de massa, especialmente a TV, ainda predomina, fazendo assim perdurar um modelo de propaganda da idade da minha avó, é nítido, claro e notório que os hábitos dos consumidores mudaram. Principalmente os novos consumidores, os early adopters e a Geração Y. 

Essas pessoas que consomem como nunca e que influenciam a compra de famílias inteiras, não são mais o alvo da propaganda. Quando querem um produto ou um serviço, elas vão até as marcas. Mudou a mão e a via agora é dupla. Não adianta mais as empresas fazerem a mídia tradicional como única forma de comunicação, “empurrando”. O modelo tem que se reinventar para que a marca “puxe” o consumidor. O que não é nada fácil. Mas também não é impossível.

Em palestra exclusiva para brasileiros, em Nova York, realizada há poucos dias, Marc Gobé, fundador da Emotional Branding, autor do livro de mesmo nome e um dos maiores especialistas em marca do mundo, mostrou o quanto as marcas são chatas ao não aderirem ao novo modelo. A saída é fazer delas um show, um entretenimento. Isso porque as pessoas saem de casa para ir a um espetáculo. 

Marketing de Conteúdo
O que as marcas precisam é entregar conteúdo relevante ao seu público. O consumidor precisa se ver na marca. Há vários modelos práticos. Desde o brand entertainment, ou brand content, até a atitude de marca. Veja o caso da Red Bull. Como uma marca transgressora, que tem propósito e atitude, ela se alimenta da aventura e de eventos inusitados para atrair consumidores. Ela promove conteúdo.

 Tenho ouvido e visto cada vez mais sinais do que já chamaram até de Marketing de Conteúdo. Independente do nome, a realidade é que a sua marca deve promover algo que atraia o consumidor. Esse algo pode ser um serviço, um aplicativo mobile, um game ou um blog em que você dá dicas de decoração, como bem faz a construtora Tecnisa. Não é difícil. Basta ver qual é essência da marca, qual é o propósito dela, e desenvolver os projetos. E aqui que está o problema. 

Uma marca que desenvolve um conteúdo de qualidade, relevante, útil, pertinente, diferente, interativo e alinhado aos objetivos estratégicos da empresa se diferencia das demais. Cria identificação, proximidade, relacionamento e envolvimento com o consumidor. Forma uma grande barreira de saída e pode ajudar em uma crise. Promover conteúdo neste mundo conectado em rede é um ótimo caminho para engajar as pessoas. Para ajudar a comprar ao invés de vender.

LIXO EXTRAORDINÁRIO

Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era "pintar" esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.


MARKETING DIGITAL: O QUE ESPERAR DE 2011?

Em entrevista ao Virid, Marcello Póvoa, Sócio-Diretor da MPP Solutions – empresa de marketing digital. O especialista discorre sobre como será o ano de 2011 em relação ao marketing online e defende que a união de fortes habilidades de marketing na equipe com algoritmos “espertos” são possivelmente o caminho para uma segmentação eficiente.  

1. Como avalia o ano de 2010 e o uso dos recursos de marketing digital pelas agências e marcas?

O ano de 2010 se mostrou um ano de consolidação e amadurecimento de tendências. As redes sociais demonstraram seu potencial de forma mais pragmática, mas ainda sem retornos claramente mensuráveis. O comércio eletrônico aumentou sua propagação tanto entre marcas, como em classes de consumo. De uma forma geral, especialmente as corporações passaram a enxergar o relacionamento pós-venda na internet como um poderoso gerador de lealdade e como um forte redutor de custos.

2. Como acredita que será o ano de 2011 em relação aos investimentos em mídia online?

Se não tivermos nenhum tipo de instabilidade no âmbito macroeconômico, tudo leva a crer que os investimentos tendem a crescer.

3. O email marketing desponta no cenário do marketing digital como um dos principais canais de comunicação. Em sua avaliação, como analisa o uso da mídia e o que o mercado aprendeu em relação à quantidade x quantidade?

A qualidade do email marketing está diretamente relacionada à quantidade. Ou seja, os emails representam qualidade tanto para a marca quanto para o receptor quando demonstram relevância. O envio de emails é um sucesso quando a marca se comunica com quem realmente lhe interessa e o público receptor recebe um conteúdo  que pode lhe ser efetivamente útil. Existem marcas fazendo esta relação de forma eficiente. O problema ainda é que muitas outras marcas ou mesmo pessoas, usam email de forma inadequada – gerando assim um ruído enorme para as mensagens realmente relevantes.

4. Muito se fala hoje que o uso do email marketing deve ter uma atenção maior em torno do relacionamento digital, onde a segmentação virou palavra da ordem. Comente sobre isso.

A segmentação da comunicação tem como objetivo gerar relevância. No meio do oceano de informações da internet, a marca deve enviar a mensagem correta para o público correto. Se não o fizer, além de não gerar retornos, corre ainda o risco de gerar uma má impressão no receptor. Assim, o entendimento da psicodemografia da marca e consequentemente a aplicação de uma inteligência de segmentação são fatores críticos de sucesso. A união de fortes habilidades de marketing na equipe com algoritmos “espertos” são possivelmente o caminho para uma segmentação eficiente.

5. Como acredita que as empresas e agências devem enxergar o marketing digital em 2011?

As empresas não podem mais se dar ao luxo de ignorar a Internet como um canal de comunicação e negócios. A web deve ser parte inerente das estratégias de marketing e operação das empresas e, consequentemente, de seus orçamentos anuais. As agências, por sua vez, devem demonstrar da forma mais clara possível os retornos a seus clientes, para assim gerar valor e conseguir atrair mais recursos.

6. O que enxerga como principal tendência para 2011? O crescimento das redes sociais cada vez mais integradas com ferramentas de marketing?

O ano de 2011 deve mostrar um intenso investimento de empresas para evoluir seus canais de negócio na web. A crescente penetração das classes C e D na web brasileira estão aumentando o espectro de ação da web, especialmente no comércio eletrônico e relacionamento pós-venda. As redes sociais devem sofrer uma seleção natural e tendem a concentrar mais audiências em menos marcas. O entendimento do comportamento destas audiências dentro das redes sociais é complexo e ainda um desafio para as marcas das redes (Facebook, Orkut, Twitter etc). Este entendimento é crucial para uma segmentação correta dos públicos e assim a criação de uma atratividade cada vez maior para a venda de espaços de mídia dentro das redes. Outro aspecto importante em 2011 é a fragmentação da comunicação por diversos canais digitais: PC, smartphones, Tablets etc.  

Fonte: Virid

REDES SOCIAIS: PERMITIR OU NÃO O ACESSO NAS EMPRESAS?


Facebook, que já atingiu a impressionante marca de meio bilhão de usuários, é um reflexo do crescimento das redes sociais. A página tem tamanha repercussão que virou tema do filme A Rede Social, maior destaque da última premiação do Globo de Ouro, na qual ganhou quatro estatuetas, e um dos favoritos ao Oscar.

No Brasil, as redes sociais estão em pleno crescimento, já atingindo a marca de 36 milhões de usuários, sendo que boa parte deles acessa durante o trabalho. Isso faz com que as empresas caiam em um dilema: permitir ou não que seus colaboradores acessem estes sites?

“O ato de proibir é muito drástico e, se aplicado de maneira sistemática, pode gerar insatisfação dentro do ambiente de trabalho”, explica Villela da Mata, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching.

Da Matta se refere a uma tendência observada mundialmente.

Um estudo realizado nos EUA e na Inglaterra mostra que 81% das empresas bloquearam o acesso a alguns sites de internet, sendo que 42% delas justificaram a decisão por temer o uso indevido das redes sociais.

Os empresários alegam que o constante uso destas páginas pode gerar perda da produtividade dos funcionários, contaminação por vírus e até vazamento de informações sigilosas. 

“O que algumas empresas ainda não entenderam é que as novas gerações estão acostumadas a realizar várias tarefas ao mesmo tempo, sendo que o uso das redes sociais no trabalho não necessariamente irá interferir no desempenho dos funcionários”, diz da Matta.

Além do mais, a utilização desses sites pode trazer benefícios às empresas, como maior integração entre os colaboradores e aumento da velocidade da comunicação interna.

Fonte: O Debate

ANÚNCIO DE FARINHA DE TRIGO?

Esse é um anúncio de farinha de trigo. Assistam e vejam que um produto de necessidade básica pode ter como anúncio uma bela produção.


Realmente surpreendente do ponto de vista da criação!

TENDÊNCIAS PARA ATITUDE DE MARCA EM 2011

Panorama para investimentos em atitude de marca é promissor


Destaque

O panorama para investimentos em atitude de marca no ano que começa é promissor. Sob um ponto de vista geral, o mercado brasileiro tem sofrido mudanças que abrirão novas perspectivas para que as atitudes adentrem nichos e temas pouco explorados até hoje. Em uma dimensão específica, as áreas socioambiental, cultural, esportiva, de entretenimento e comportamento oferecerão grandes oportunidades para o desenvolvimento de ações consistentes e que reforcem a percepção de valor das marcas junto a seus públicos.

O cenário econômico brasileiro deverá manter índices positivos em 2011, embora em patamares menores do que os registrados em 2010. A previsão de crescimento para o ano é de aproximadamente 5%, diante de uma perspectiva global de 5,7%. A economia local registrou nos últimos 12 meses um incremento estimado de 7,5%, de acordo com o Ministério da Fazenda. A manutenção da tendência positiva, apesar da guerra monetária internacional em curso, cria um ambiente de otimismo para investimentos de curto e médio prazo no país, que conta com fundamentos macroeconômicos capazes de sustentar tal cenário neste horizonte de tempo.

O ponto mais notável deste contexto ascendente é o das classes C e D, que constituem um mercado de R$ 900 bilhões. E, justamente pelo sua dimensão e oportunidades inerentes, pode representar um dos mais férteis caminhos para a atitude de marca nos próximos anos. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, esta explosão de consumo vivenciada pelo país nos últimos anos cria novos desafios e oportunidades para as marcas. Trata-se de uma nova categoria que, embora já reconhecida, ainda carece de estratégias que a contemplem de forma específica. Segundo o levantamento, 76% dos executivos concordam em adotar ações focadas em tais públicos, embora apenas 38% tenham adotado tal postura efetivamente.

Outro indício relevante da pesquisa refere-se à linguagem para o relacionamento junto à classe emergente de consumo. Didatismo, aversão a estereótipos, respeito à realidade do indivíduo, distribuição adequada e preço justo são alguns dos critérios balizadores desta relação a ser construída.

O histórico de pesquisas realizadas pela Edelman Significa junto a empresas e consumidores demonstra que conhecer o interesse do público rentabiliza investimentos. No caso das classes C e D – uma dimensão pouco explorada no âmbito das atitudes – trata-se de uma premissa fundamental. Consolidar uma atuação sobre causas integrada ao negócio e alinhada aos interesses destes consumidores tende a conferir credibilidade às marcas, que – ao se manifestarem consistentemente – geram crescentes índices de percepção de valor, os quais potencializam a geração de resultados e, também, a participação de mercado.

Atitudes que respeitem as características destes públicos, insiram-se de modo legítimo em seus cotidianos, tenham constância e alinhamento estratégico representam uma meta importante a ser endereçada neste ano, o que irá gerar desafios em relação ao conhecimento destes consumidores, planejamento de ações integradas, bem como a comunicação e medição de resultados.

Em artigo para o Com:Atitude, Yacoff Sarkovas, CEO da Edelman Significa Brasil, traça perspectivas favoráveis ao desenvolvimento e amadurecimento das atitudes de marca. Segundo o executivo, há, em todas as áreas, um conjunto de fatores que convergem em uma direção de oportunidades para as empresas que desejam realizar investimentos de forma consistente neste sentido.

Esporte


Com as realizações da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o volume de recursos injetados ampliará as oportunidades de empreendimentos neste mercado, além de multiplicar os canais para exposição de marcas. Somente para o mundial de futebol prevê-se uma movimentação em torno de R$ 142 bilhões, segundo estudo publicado pela consultoria Ernst & Young. Esta rápida expansão da área irá demandar investimentos mais consistentes, que respeitem critérios como visão de longo prazo e, sobretudo, alinhamento às crenças e propósitos estratégicos de marca.

Uma das companhias que já figuram neste rol, a Visa mantém um duradouro vínculo com o campeonato mundial de futebol e as Olimpíadas, dos quais é patrocinadora. Além de conectar-se com os atributos emocionais dos eventos, as atitudes configuram uma plataforma para a ativação de negócios. Para tanto, no período que antecede as competições, a empresa instala infraestrutura tecnológica e estabelece parcerias com instituições localizadas em suas respectivas sedes. De acordo com Luis Cassio de Oliveira, diretor executivo de Marketing da Visa do Brasil, o investimento tem dado retorno. “Fizemos uma ação de Copa do Mundo com nossos bancos e conseguimos emitir 4 milhões de cartões de crédito temáticos apenas no Brasil. Isso mostra a força do esporte e a capacidade que ele tem de trazer resultados”, avalia.

No mundial da África do Sul, os gastos de turistas internacionais com os cartões da marca chegaram a US$ 312 milhões, 70% a mais do que o atingido no mesmo período em 2009. A ativação contemplou mais de 90 países e, complementarmente, foram desenvolvidos programas sociais voltados à educação financeira na África subsaariana.

Entretenimento

Nos últimos anos, o Brasil tem registrado uma curva ascendente no número de eventos voltados ao entretenimento, o que se reflete, por exemplo, no vertiginoso aumento de espetáculos musicais realizados no país. Shows isolados de artistas do porte de Paul McCartney ou acontecimentos como o SWU exemplificaram, em 2010, o aquecimento da área. Para este ano, vislumbra-se a continuidade deste ritmo positivo com a vinda de atrações como Amy Winehouse, U2, Iron Maiden, além do retorno do Rock in Rio, que já mobilizou marcas como Heineken, Coca-Cola, Claro, Trident e Volkswagen, as quais desembolsaram, cada uma, R$ 7 milhões pela presença no evento. A empresa de telecomunicações Oi, por sua vez, patrocinará sete apresentações internacionais em 2011 e a Natura fortalecerá a sua plataforma musical em mais uma edição do festival Natura Nós. Este tipo de vínculo, além da visibilidade potencial, oferece oportunidades para o desenvolvimento de conteúdos e ativações criativas – o que agrega valor às atitudes na área.

Socioambiental

O amadurecimento das negociações globais sobre o clima na conferência de Cancún fortaleceu as perspectivas em torno de ações globalmente organizadas relacionadas à questão ambiental, embora um grande pacto ainda pareça distante. Enquanto isso, no âmbito das empresas, cresce a busca por atitudes alinhadas ao negócio tanto quanto aos processos, como também no que diz respeito à influência junto às cadeias produtivas e outros públicos de interesse. A General Electric, em sua plataforma Ecomagination, articula todos estes fatores e faz do engajamento uma das principais forças dos projetos conduzidos sob este conceito. Outra companhia que se vale das mesmas premissas é a IBM, a partir do mote Smarter Planet, que lança mão da tecnologia e preceitos colaborativos para gerar inovações em âmbitos como meio ambiente, desenvolvimento urbano, dentre outros.

Do ponto de vista social, as transformações vividas pelo Brasil elevam a complexidade de questões como educação, saúde, dentre outras. Embora a prosperidade relativa à renda seja visível, ainda há grandes abismos quanto à qualidade de vida da população nacional. Neste sentido, ainda há muito a ser feito pelas marcas tanto em relação às comunidades de entorno quanto no que tange a grandes carências que contemplam nosso território transversalmente.

Cultura

Um dos mais conhecidos objetos de exposição de marcas, os produtos culturais, comumente financiados por recursos públicos capitalizados por empresas quanto à exposição, poderão ter seus modelos de financiamento revistos com possíveis alterações na Lei Rouanet e com a geração de crédito para o consumo de cultura. Neste sentido, prevê-se uma ampla janela de oportunidades que poderão exigir das empresas mais investimentos próprios e continuidade em tais aportes financeiros, bem como ampliação do foco em comunicação e ativação. Além de vinculação a eventos de terceiros, as empresas poderão criar mais projetos proprietários, cujo alinhamento estratégico e potencial de geração de resultados poderão ser mais elevados.

Consumidores mais atentos

“Com 100 milhões de pessoas movimentando-se no país em direção a uma crescente ‘classe média’, a voz do cidadão-consumidor não está apenas crescendo em escala, mas também no nível de suas expectativas diante das empresas e as causas que elas apoiam”, afirma Carol Cone, diretora global de marca e cidadania corporativa da Edelman.  Este panorama foi evidenciado pela pesquisa goodpurpose, realizada em 13 países junto a mais de 7 mil pessoas e apresentada no Brasil pela Edelman Significa. O levantamento trouxe conclusões que apontam para um contexto local em que marcas e consumidores unem-se progressivamente em torno de causas socialmente relevantes. No entanto, a cobrança por parte destes indivíduos por consistência nos investimentos em atitudes tende a elevar-se.

A crença na colaboração foi enfatizada dentre os achados das entrevistas. No Brasil, 84% dos brasileiros acreditam que, juntos, marcas e consumidores podem fazer mais por uma causa. No entanto, é preciso comunicar: 82% dos respondentes avaliam que as organizações devem, por meio da comunicação de suas ações, elevar o conhecimento público de suas iniciativas.

Especialmente no Brasil, os indivíduos mostram-se mais ativos em relação à atuação sobre causas: 64% consideram-se mais engajados, enquanto que a média global é de apenas 34%. Este nível de envolvimento, todavia, não é ingênuo: 94% defendem que marcas devem equilibrar interesses sociais e de negócio e a maior parte dos entrevistados está disposta a pagar mais, recomendar e investir em companhias que praticam atitudes consistentes.

Gerir, comunicar e medir

De acordo com as estatísticas do Projeto Inter-Meios, os 12 meses que antecederam outubro de 2010 registraram um crescimento de 20,6% no investimento total em mídia, com expansão acumulada em todos os meios, à exceção da publicidade veiculada em guias e listas. A televisão lidera a participação no montante aplicado, seguida por jornais e revistas. No entanto, a internet experimentou maior elevação relativa ao obter um incremento de 28,9% no período.

Globalmente, segundo dados da ZenithOptimedia, o cenário é igualmente positivo. Em comparação realizada entre 2010 e 2007, a televisão manteve a supremacia com 41% de participação nos investimentos frente os 37% de quatro anos atrás. A internet subiu de 9% para 15% e jornais e revistas amargaram queda no histórico. Esta recuperação do mercado soma-se à tendência registrada nas pesquisas do Com:Atitude, que demonstraram constante elevação na comunicação das atitudes, que – junto aos investimentos em gestão – ganham espaço na verba destinada a tal rubrica, que antes era majoritariamente direcionada ao aporte direto sobre projetos.

Os desafios de comunicação derivados destas perspectivas recaem sobre critérios fundamentais para a divulgação e o engajamento por meio de atitudes de marca. É preciso planejar estratégias que considerem a transmissão dos significados desejados nas ações, o reforço da identificação junto ao público, bem como equilíbrio e adequação na intensidade, distribuição e mensagens envolvidas. Além disso, o conteúdo consistente faz-se essencial – sobretudo em um contexto no qual a presença relevante em mídias sociais é progressivamente exigida. O Pepsi Refresh Project exemplifica um engajamento qualificado em torno de atitudes. Em uma das ações vinculadas à plataforma, foram financiadas mais de trinta iniciativas sugeridas por consumidores para o combate aos impactos do recente vazamento de petróleo no Golfo do México.

Outro ponto-chave nas ações de comunicação será o exercício da afetividade. Apenas a propagação de atributos funcionalistas não será suficiente para promover o envolvimento dos públicos. Para tanto, uma linguagem próxima, emocional e autêntica poderá apontar para melhores resultados, como é o caso do sabão OMO e seu conceito “porque se sujar faz bem” na abordagem do desenvolvimento infantil.

A mensuração, também, tem papel fundamental no gerenciamento de atitudes. Quanto mais recursos direcionados a elas, maior a necessidade de medir o retorno gerado. Para tanto, a sofisticação das métricas tende a ser um importante objeto de gestão, que dependerá da definição de objetivos claros para as atitudes e a escolha de instrumentos de análise eficazes.

O amadurecimento de mercados, empresas e consumidores gera, mais do que elevações quantitativas, desafios de maior complexidade qualitativa. Além da expansão das áreas de atitude de marca, seus instrumentos de planejamento, comunicação, gestão e aferição tendem a ser lapidados em um ambiente no qual a visão de longo prazo, conexão ao negócio e alinhamento à marca serão fundamentais para a consistência e legitimação das ações desenvolvidas ao longo de 2011. Os desafios são necessários, complexos e, as perspectivas, otimistas.

CBH Rio das Velhas

Animação criada para divulgar a nova proposta da marca do CBH Rio das Velhas desenvolvida pelos alunos do III Módulo de Design Gráfico Márcia Alves, Renata Medeiros, Ricardo Henrique, Ronan Alves e Thiago de Paula.


BRASIL REGISTRA QUEDA NO LANÇAMENTO DE EMBALAGENS

Mundialmente, indústria cresceu 3,03% em 2010, contra 18% em 2009


Destaque

O Brasil registrou queda de 15,41% no lançamento de embalagens em 2010, com 12.048 unidades. O cenário mundial, no entanto, apresentou crescimento de 3,03%, segundo levantamento realizado pelo Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem da ESPM, a partir da ferramenta GNPD da Mintel. O resultado confirma a retomada da indústria global, após a queda no último trimestre de 2008 por conta da crise econômica.
O desempenho do setor em 2010 deixa a desejar se comparado a 2009, quando houve expansão de 18% e 274.273 novas embalagens foram colocadas no mercado, contra 265.530 em 2010. Os dois últimos anos também não superaram o ritmo de crescimento anterior à crise. De 2006 para 2007, por exemplo, houve expansão de 22,87%, tendo o número de embalagens saído de 197.513 para 242.693, enquanto de 2005 a 2009, o aumento foi de 60%.
Em comparação ao crescimento global, a queda no Brasil é vista como uma consequência tardia da crise. “Num primeiro momento, as empresas (brasileiras) mantiveram os lançamentos previstos, depois, vendo os efeitos da crise no mundo, levantaram o pé do acelerador e reduziram os lançamentos. O efeito dessa atitude apareceu em 2010”, explica Fabio Mestriner, Professor Coordenador do Núcleo de Estudos de Embalagem ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Cosméticos em franca expansão

Entre os países que mais lançaram embalagens em 2010, a novidade é o crescimento da Alemanha, que ultrapassou França e Japão, garantindo o terceiro lugar. Já Estados Unidos e Reino Unido ocupam a primeira e a segundo colocação, respectivamente, enquanto o Brasil está na sexta posição. Completam a lista Japão (4º), França (5º), Canadá (7º), México (8º), China (9º) e Índia (10º), que permanece no ranking devido à substituição acelerada do varejo de rua para o sistema de auto-serviço e à chegada do Walmart no país.
Entre as 10 categorias com maior número de embalagens lançadas no mundo no último ano estão, nesta ordem, maquiagem para os lábios, produtos para o rosto e pescoço, biscoitos doces, esmalte para unhas, produtos para o corpo, maquiagem para os olhos, produtos para o banho, shampoo, bolos e pastelaria e temperos. O ranking é um termômetro do potencial e desenvolvimento do mercado de cosméticos nos últimos cinco anos. Em 2005, apenas três das 10 categorias mais lançadas eram cosméticos.
“O mercado de cosméticos é o grande destaque do ano. Isso já vinha acontecendo nos últimos anos e mostra a impressionante ascensão da mulher como agente ativo do consumo. Ela vem atuando cada vez mais intensamente em atividades fora do lar e recebendo atenção especial da indústria”, aponta Mestriner.
Natura lidera ranking brasileiro

A preponderância dos cosméticos nos lançamentos de 2010 também pode ser observada no ranking das empresas que mais colocaram embalagens no mercado, já que oito das 10 listadas atuam no segmento. Mundialmente, aparecem Procter & Gamble, Unilever, Avon, Audi, Nestlé, Lòreal, Make-UP Art, The Body Shop, Oriflame e Biersdorf.
No Brasil, o cenário é semelhante, com a predominância de categorias ligadas à beleza e cosmética. No ranking nacional, em primeiro lugar aparecem os produtos para o corpo, seguidos por maquiagem para os lábios, tratamento para o cabelo, shampoo, condicionador, biscoitos doces, preparados e ingredientes para padaria, maquiagem para os olhos, produtos para o banho e desodorantes.
Em 2010, a Natura foi a empresa que mais lançou embalagens no país. No ranking estão também Avon, Akakia, O Boticário, Nestlé, Walmart, Unilever, Carrefour, Weckerle e Kraft. Apesar do destaque dos cosméticos, aparecem também duas grandes redes de supermercados, impulsionadas pelo aumento da participação das marcas próprias no país, que respondem por 15% do total de lançamentos em 2010.
Sustentabilidade e naturalidade em destaque

O mesmo não pode ser observado no cenário mundial. Em mercados maduros, as marcas próprias estão mais consolidadas, tendo sua participação no total dos lançamentos de embalagens caído para 19% em 2010, enquanto em anos anteriores este número chegou a 23%. Já no Brasil, as empresas aproveitam a expansão do segmento. “As marcas próprias têm o pulso do mercado e, portanto, perceberam que o consumo nacional não caiu, acelerando seus lançamentos”, diz Mestriner.
Outra mudança que vem se desenhando no cenário mundial diz respeito aos conceitos de sustentabilidade, naturalidade e orgânicos que aparecem com mais frequência nos rótulos. De acordo com o levantamento, o posicionamento mais adotado em 2010 foi “botânico/herbal”. Em seguida estão “sem aditivos/conservantes”, “hidratante”, “ético/embalagem bio-degradável”, “tempo/rapidez”, “duradouro/dura mais”, “fortificado com vitaminas e sais minerais”, “fácil de usar”, “orgânico” e “brilhante/clareador”.
“Os posicionamentos mais adotados indicam a crescente participação de embalagens e produtos que enfatizam a saudabilidade e a sustentabilidade. Estes dois movimentos estão integrados, pois ambos buscam qualidade de vida, tanto do consumidor, quanto do meio ambiente em que ele vive”, conta o Coordenador do Núcleo de Estudos de Embalagem ESPM.

CURTA MAIS EM 2011

A Zeebra Solutions inova na mensagem de fim de ano. 


Para a nova mensagem de fim de ano, a Zeebra Solutions criou uma alternativa fora dos padrões. A idéia é fazer com que as pessoas curtam alguns itens disponibilizados no site utilizando o facebook. Além das curtições, o internauta também pode deixar seu comentário.


Para curtir 2011 basta acessar Zeebra Solutions e você pode seguir @ZeebraSolutions no Twitter.

PLÁGIO OU CRIAÇÃO?

Logomarca dos Jogos Olímpicos Rio 2016: plágio ou criação?


Pouco antes da virada do ano, a logomarca da olimpíada Rio 2016 foi apresentada ao público que compareceu à praia de Copacabana. Segundo a agência carioca Tátil, criadora da marca, ela traduz o espírito olímpico e os atletas, o Rio e os cariocas, sua natureza, sentimentos e aspirações.

Logomarca Rio 2016

Porém, começam a circular notícias sobre a criação da logomarca dos Jogos Olímpícos Rio 2016. Confira as imagens abaixo para entender um pouco mais:

Matisse | A dança

A imagem acima é uma pintura do francês Henri Matisse chamada “A dança”.
A pintura “evoluiu”, para a marca da entidade filantrópica norte-americana, Telluride Foundation. Os organizadores do carnaval baiano de 2004 estilizaram a marca da Telluride Foundation, e agora, observa-se impressionante semelhança com a marca dos Jogos de 2016.

logo Talure, Carnaval Salvador 2004

Para um concurso que teve a participação de 139 agências, a nova logo Rio 2016, será um mera coincidência criativa, pura criação ou sei lá o que? Qual sua opinião?

Fonte: Paper Blog


O QUE ESPERAR DO MERCADO DE TRABALHO EM 2011?

Especialistas mostram quais as possíveis tendências para o ano; saiba como se preparar


Reveillon em Copacabana: profissionais com experiência em países emergentes são cobiçados para alto escalão das empresas
Reveillon em Copacabana: profissionais com experiência em países emergentes são cobiçados para alto escalão das empresas
São Paulo – Se depender das previsões dos headhunters, 2011 será um ano positivo para os profissionais brasileiros. A começar pelas previsões de contratações. De acordo com pesquisa da consultoria Manpower, o número de novos postos de trabalho deve crescer 36% no Brasil até março.
No entanto, à exemplo do que aconteceu em 2010, o contexto do mercado de trabalho irá além desses números. Eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, além das perspectivas positivas para a economia brasileira, devem continuar influenciando a maneira como as empresas vão procurar e, principalmente, trabalhar para manter os melhores profissionais em seu quadro de funcionários.
EXAME.com consultou alguns headhunters e listou os possíveis cenários para o mercado de trabalho em 2011.
1. Oportunidades no alto escalão
Os países do BRIC (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) foram a grande estrela dos negócios internacionais em 2010. Além de provocar uma reviravolta na lógica dos mercados, isso fez nascer uma nova demanda dentro das empresas globais: profissionais especialistas em mercados emergentes.
Isso significa que nos próximos meses as companhias estarão de olho em profissionais que conhecem de perto a dinâmica dos negócios de cada um desses países. A razão? Encontrar bons nomes para ocupar cargos estratégicos dentro de seus quadros.
“As empresas agora têm de encarar desafios diferentes e isso abre muitas oportunidades”, afirma Alexia Franco, diretora da consultoria Hays. Ponto para os brasileiros que podem ver suas carreiras decolar com essas oportunidades.
2. Salários
“O mercado continua carente de bons profissionais”, afirma Guilherme Brandão, sócio da consultoria 2GET. E, à exemplo do que aconteceu em 2010, isso deve influenciar a lógica de estruturação dos pacotes de remuneração oferecidos pelas empresas.
Fonte: Exame.com

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