O PODER DO MARKETING DIRETO

 Digital virou palavra de ordem


Segundo o especialista norte-americano Drayton Bird, o marketing direto há muito já extrapolou o seu significado original, mas ficou cristalizado como um conceito para caracterizar “um marketing de relacionamento em oposição ao marketing de produto: para definir um tipo de comunicação-diálogo em oposição à propaganda-monólogo”. Ou seja, trata-se de promover a aproximação entre empresa e consumidor e o contato direto e individualizado com o público que se deseja atingir.

Se no passado ferramentas como catálogos, mala direta e telemarketing eram a melhor maneira de estabelecer esse diálogo, hoje o caminho aponta para a multiplicidade de canais, e “digital” é a palavra de ordem. “O uso das mídias digitais vem crescendo exponencialmente e o digital vem dominando as ações e transações diretas entre os consumidores e as empresas”, conta Sergio Augusto, diretor geral da OgilvyOne Brasil.

Para se ter uma ideia deste avanço, a receita gerada pelo setor de marketing direto no Brasil é de R$ 21,7 bilhões e cresce em torno de 12% ao ano, segundo o estudo Indicadores ABEMD, organizado pela Associação Brasileira de Marketing Direto. Os serviços de internet e e-commerce representam 25% deste total – um avanço impressionante de 15,6% em relação ao ano anterior –, e obtiveram a maior parte das receitas investidas no segmento.

Embora as ações off line tenham uma representatividade – o setor de Call Center conquistou 22% das receitas investidas em marketing direto – e a mala direta seja também muito utilizada, hoje o investimento no ambiente digital está presente em todas as iniciativas, como destaca Sergio Augusto. Foi o que apontou o DMA (Direct Marketing Association) 2010 – principal evento de marketing direto no mundo –, que reuniu mais de 10 mil profissionais do segmento em San Francisco, nos Estados Unidos, e deixou de lado temáticas tradicionais para destacar a potencialidade das ações online e das mídias sociais.

“O DMA trouxe tendências importantes para conquista de mais resultados na aplicação de ferramentas voltadas ao marketing direto”, afirma Ricardo Sleiman, CEO da ZipCode, empresa especializada em marketing direto e gestão de banco de dados. “O evento explorou muito o lado da integração de campanhas com redes sociais e a avaliação dos atributos comportamentais em prol da obtenção do ROI – Return on Investment”. O executivo salienta a importância do uso de relatórios, possibilitados pelo mundo virtual, para chegar em quem realmente se interessa por uma marca, produto ou serviço.

Customização e agilidade

Em tempos de Web 2.0, o marketing direto passa longe da ideia de venda direta e, como pontua Sleiman, precisa prioritariamente estar alinhado ao perfil comportamental do público-alvo. As ações pressupõem um contato embasado pelo maior número possível de informações sobre o consumidor, de forma a desenvolver uma comunicação altamente customizada e construir um relacionamento privilegiado, sabendo com precisão o que o consumidor deseja.

No universo do marketing direto online, o email marketing emerge como um mecanismo altamente eficaz não apenas para criar, estreitar e manter relacionamento, mas também medir resultados com precisão. “Uma campanha de email marketing bem estruturada analisa o cenário de forma rica e gera relatórios detalhados sobre a ação”, afirma Veruska Reina, CMO da Virid Interatividade Digital. “Por meio das ferramentas de mensuração, é possível avaliar minuciosamente a receptividade da ação, e monitorar individualmente a interação de cada usuário com a mensagem recebida”.

É essa possibilidade de acompanhamento constante que motiva a Passarela Calçados a incluir as campanhas de email marketing em suas ações de marketing direto. Todos os meses, a empresa – que utiliza a plataforma Virtual Target –faz aproximadamente um milhão de envios de email marketing, com peças segmentadas conforme o perfil de cada cliente. O conteúdo disparado abrange comunicados, promoções e lançamentos, além de ações para divulgação de eventos.

“Acompanhamos os resultados e identificamos o grau de relevância obtido em nossas campanhas. Os relatórios gerenciais nos auxiliam, de maneira estratégica, a trabalhar com conteúdo que vai ao encontro do interesse do público que buscamos atingir e nos faz manter uma comunicação direcionada, aumentando o índice de acesso da mensagem de email marketing”, afirma Yasmini Ferrara, Gerente de Marketing da Passarela Calçados.

No universo do marketing direto online, o email marketing também se destaca no quesito agilidade e custo de execução. Em uma ação que utiliza mala direta, o tempo médio de um disparo de campanha depende da impressão e entrega do material, fazendo com que os primeiros resultados só sejam percebidos vários dias após o envio, enquanto o email marketing “pode ser disparado no mesmo dia e tem resposta instantânea”, como afirma Sergio Augusto, da OgilvyOne, que também utiliza a plataforma Virtual Target para campanhas com alguns de seus clientes.

Entretanto, na hora de elaborar uma ação de email marketing, não se deve concentrar esforços somente na segmentação do mailing e na mensuração dos resultados. Conforme pontua Marisa Furtado, sócia diretora da agência Fábrica Comunicação Dirigida, o email marketing já não pode mais ser utilizado simplesmente como “carta eletrônica”. É preciso incorporar novas funcionalidades, como o vídeo, e integrar a mensagem às redes sociais. “Quem ainda estiver usando o email marketing como “carta eletrônica” vai direto para o lixo. O email marketing tem que prestar serviço. Tem que acontecer algo novo no email. Essa é a nova lógica de venda e, consequentemente, de todas as formas de comunicação: envolvimento e entretenimento”, afirma.

Portanto, marketing direto online e off line são sinérgicos e complementares e devem trabalhar juntos, mas o poder de mensuração, aliado a relacionamento e assertividade são recursos reservados ao ambiente digital. Cabe às marcas agora definirem as estratégias de forma a utilizar tudo que há de novo nesse universo, adotando a prática da integração com redes sociais e mensuração altamente detalhada para se comunicar com quem…quer literalmente receber determinada campanha.

Parece difícil? Não. Os especialistas reiteram que cliques e relatórios, quando analisados minuciosamente, trazem poderes incríveis para novas estratégias baseadas em ROI.

Fonte: Virid

HAVAIANAS DE ALTO LUXO

Havaianas by Pinel & Pinel

O que um bom programa de gerenciamento de marca pode fazer por uma empresa? As Havaianas são a prova viva de que uma boa estratégia pode elevar o status de um produto e reinventar a sua categoria, foi assim que as nossas velhas conhecidas, ganharam o mundo. Hoje elas são encontradas na Saks Fifth Avenue de Nova York, Selfridge's de Londres e a Galerie Lafayette de Paris e estão nos pés de Nicole Kidman, Naomi Campbell e a princesa Stéphanie de Mônaco.

Mas a pauta de hoje não é sobre a história das Havaianas, mas sim sobre uma parceria luxuosa feita com Fred Pinel da grife francesa de bolsas e acessórios Pinel & Pinel. Foram desenvolvidos dois modelos, a primeira foi feita com uma palmilha de pele de cordeiro e tiras em couro de crocodilo.

A segunda opção (essa sim, tem cara de Havaianas) possuem as famosas palmilhas de borracha e as tiras em couro de crocodilo, nas duas opções as cores são: branco, preto, azul, vermelho e roxo. Esta edição já esta disponível na França e está sendo vendida por € 450 (cerca de R$ 1057,00) e é considerada a mais cara já assinada pela Havaianas.  

WEB 2.0 E AS NOVAS TENDÊNCIAS

Web 2.0. Você sabe o que é?

web-20

O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web, uma tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas. É só se cadastrar e colaborar com as informações dentro do site.
Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros.
Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de “a segunda geração”. Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
Consideremos sites como o Orkut, Facebook, Youtube, Twitter. Eles são colaborativos, ou seja, quem faz o conteúdo são os usuários. Quando você faz um comentário no Twitter, adiciona um vídeo no Youtube, está ajudando a criar conteúdo para os sites, e esse conteúdo fica disponível para outros usuários, espalhados mundo afora. Uma pessoa do Japão neste momento pode estar lendo seu comentário no Twitter. Um garoto da Espanha, vendo seu vídeo engraçado das férias no Youtube. Isso é colaboração, isso é Web 2.0.
Os blogs são outros exemplos muito disseminados da Web 2.0. Neles, é possível ao autor, expressar sentimentos, ensinar, fazer uma crítica sobre determinado assunto ou simplesmente falar como foi o seu dia. E essas atitudes estão se tornando cada vez mais comuns. É só ver a quantidade de blogs que existem sobre os mais diversos assuntos. Você, neste momento, está lendo essa notícia em um blog.
Existem, também seguindo a tendência da Web 2.0, muitas rádios on-line, como o Last.Fm e o Grooveshark, que disponibilizam centenas de milhares de músicas, desde cantores famosos a conjuntos de menor destaque, mas que estão fazendo uma “carreira” pela internet, divulgando seu trabalho, suas composições, e milhões de pessoas as escutam todos os dias. Além de rádio on-line, estes sitem contam com outros recursos, como a rede social do Last.Fm, semelhante ao Orkut.
Enfim, existe uma infinidade de sites que exemplificam o que é a Web 2.0, com seus recursos dinâmicos e inteligentes, muito mais interativos do que eram os sites a 5, 10 anos atrás.
Web 2.0 sem palavras


Este vídeo consegue demonstrar o que é a Web 2.0 sem palavras. É muito criativo e educacional.




Alguns exemplos de aplicações para Web 2.0:
AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de “JavaScript e XML assíncrono”) uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda
RSS: Abreviação de “really simple syndication” [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias “pull” --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias “push” --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como “assinando um feed”). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo
Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como “folksonomy”, já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.
Partindo da premissa de que o ser humano necessita constantemente renovar os seus conceitos, está surgindo uma nova forma de interatividade entre usuário e internet: A Web Semântica (ou Inteligente). A construção de uma internet mais inteligente caminha devagar, mas pode provocar uma revolução. A necessidade de tornar as coisas mais fácies e com a ajuda de novas tecnologias isto é possível. Agilizar processos é a principal atividade que a “informática” deve realizar, e a web semântica tem uma utilidade grande para realizar tal feito. Mas, o que é Web Semântica? Qual tecnologia está por trás disso? Quais as vantagens e desvantagens para os usuários?

O que é Web Semântica?

A Web Semântica é nada mais nada menos, que uma web com toda sua informação organizada de forma que não somente seres humanos possam entendê-la, mas principalmente máquinas. Disse principalmente máquinas, porque elas nos ajudarão, de fato, em tarefas que hoje, invariavelmente temos que fazer manualmente.

Imagine a situação abaixo:

Você precisa fazer uma viagem às pressas para Londres, então você pede ao computador encontrar uma companhia aérea que siga as seguintes restrições: que tenha um vôo para a manhã seguinte na classe econômica e seja a companhia com o preço mais barato.

O computador, em poucos momentos lhe fornece o resultado da busca com a companhia que melhor se encaixa nas medidas impostas. Depois disso, você apenas tem o trabalho de reservar seu lugar. A Web Semântica é uma evolução da nossa web atual.

Com as informações devidamente organizadas, fica fácil de criar sistemas e robôs de busca mais inteligentes e ágeis.  A nossa web de hoje, é uma web que apenas humanos entendem as informações disponíveis. Com a Web Semântica, as máquinas compreenderão essas informações e assim, poderão nos auxiliar em tarefas corriqueiras, que antes eram feitas manualmente.

Atualmente é extremamente complexo fazer um sistema que leia e entenda de maneira sensata qualquer informação que a web provê. Isto se dá ao fato de que hoje as páginas de internet não estão sendo criadas de forma semântica, o que torna a busca por informações mais complexa por parte dos robôs de busca.

A Web Semântica incorpora significado às informações da web. Isso proporciona um ambiente onde máquinas e usuários trabalhem em conjunto. Tendo cada tipo de informação devidamente identificada, fica fácil para os sistemas encontrarem informações mais precisas sobre um determinado assunto.

Então, o ambiente de que estamos falando, terá informações devidamente identificáveis, que sistemas personalizados possam manipular, compartilhar e reusar de forma prática, as informações providas pela Web.

Tente imaginar como o Google seria mais preciso em suas buscas se toda a informação da web estivesse organizada de uma maneira sensata.

Ou o que os calendários como do Yahoo! poderiam fazer se você agendasse uma viagem: 2 dias antes – ou no momento que desejar – ele te avisaria que as passagens da companhia aérea que você usa freqüentemente já foram compradas e sua reserva já foi efetuada no hotel que você costuma ficar quando visita aquele determinado local. No momento é sensato pensar desta forma, mas se for realizado isto será possível e lhe poupará um grande trabalho de realizar todas estas tarefas.

A web semântica tem sido tratada como a web 3.0 por muitos. Porém esta idéia de ser mais fácil de encontrar todas as informações especificas e relevantes já vem de muito tempo, seu criador Tim Berners-Lee (foto) já havia pensado neste formato. O que na época da criação da internet– em fevereiro de 1955 – era inviável, afinal não havia a tecnologia disponível que hoje há. As páginas que iniciaram a internet eram apenas documentos de textos em formato estático.


Fontes: Us Star e Oficina da Net

MARKETING VIRAL NO BURGER KING


Esta é a versão oficial em vídeo do caso WHOPPER ® FACE.

Uma caixa, uma câmera escondida, uma impressora. Isso é o necessário para o Burger King provar que WHOPPER é feito sob medida. Exatamente à sua maneira.

Quando uma pessoa ordena WHOPPER ®, uma foto é tirada sem que ninguém perceba. Os clientes obtêm seus hambúrgueres feitos recentemente, com os rostos diante.

Uma maneira simples de mostrar que cada hamburger é exclusivo, feito sob encomenda, especialmente para cada cliente.



Veja o resultado dessa ação: Total de exibições: 84997

Avaliações: 101
Comentários: 23
Favoritos: 198
Gosta: 92
Não gosta: 9

Este vídeo é mais popular em:
Mais
Menos
Público
Este vídeo é mais popular com:
Sexo
Idade
Masculino
45-54
Masculino
35-44
Masculino
25-34




Com 84.977 exibições no Youtube, a campanha do Burger King gerou muitos resultados positivos para a empresa. Essa é o objetivo principal do marketing viral. 
Mas afinal de contas o que marketing viral? De acordo com a m2brnet:
O Marketing Viral é a disseminação de uma informação de forma espontânea onde o próprio público que recebe a mensagem se encarrega de enviar para sua lista de contatos e assim por diante, tal qual um vírus. A grande vantagem é o custo baixo comparado com as outras formas de publicidade on-line.

Uma mensagem ou recomendação vinda de uma pessoa conhecida tem muito mais credibilidade e valor se comparadas a uma propaganda direta de qualquer empresa. O maior desafio de uma boa ação de marketing viral é trabalhar, com criatividade e foco, uma mensagem que seja suficientemente boa para espalhar-se por conta própria pela Web.

De que forma isso é feito?

1.    Análise do mercado, da concorrência e do site do produto / serviço, quando for o caso.
2.    Definição do público-alvo e dos possíveis disseminadores da ação de marketing viral.
3.    Criação do plano tático da ação de marketing viral e criação de todas as peças de comunicação envolvidas na campanha.
4.    Execução da ação.
5.    Acompanhamento dos resultados da campanha e realização dos ajustes necessários.

abcs